Que a ideia é se jogar tanto na alegria quanto na tristeza,
sem medo de amanhã.
Que o futuro é o nosso melhor amigo.
Eu entendi e até achei bonito.
Eu tenho receio do mar.
E amo o mar, também.
Tenho medo.
E me jogo no mar.
Me jogo, mas com respeito.
Deixo que as ondas me atravessem,
sem deixar de atravessar cada uma delas.
De vez em quando ele me sacode.
Aí sinto que eu estou nele. E que ele está em mim igual.
Eu respeito o mar, os peixes, as águas, dona Iaíá.
Assim como respeito essa tal ideia de alegria e felicidade.
Que não tem hora pra chegar ou sair.
Que é imanente e platônica.
Que não passa de ideia.
Que é objetivo comum.
Que me causa receio.
Que é capaz de diluir o sal.
Assim como a água do mar.
Eu disse que o respeito ao mar está na minha cosmologia.
Ele disse que se desprendeu de cosmologias.
mar a dentro
ResponderExcluirmar e vento
mar...
ar...
sempre boas vindas aqui
Cosmologias ao vento...
ResponderExcluirBunito texto! =]
É na frente desse mar (e dessa vida), que a gente olha, encara, e solta aquele sorriso maroto de medo e ousadia!
ResponderExcluirNé não?
Bonito, Marina, muito bonito - como é de costume! =)
Mergulhar fundo, mas não se entregar. Né, Marina?
ResponderExcluirBonito texto. Bonita essa sua relação com o mar. Eu também gosto muito dele :)
Beijo
Pega a onda! Deixa ela te levar e a agua bater nas suas costas, enquanto o sol te aquece e o vento te acaricia. Beijos, te amo.
ResponderExcluirAo vento tudo mais que a gente conseguir jogar.
ResponderExcluirEngraçado como o mar remete a vento tão fortemente, e como o vento faz parte da gente. Ele apareceu várias vezes nos comentários.
ResponderExcluirCosmologias&ventos. Que bonito!
Marina! Engraçado... Essa semana eu li um texto de uma amiga que diz muito da relação dela com o mar, veja:
ResponderExcluir"Nessas águas estão essas histórias de gente que se encantou e se ergueu. Cresceu delicadamente e com leveza e, quando menos se esperou... Caíram. Queda. Barulho. Espuma. Silêncio. É essa a nossa dor. A dor de sempre acreditarmos, não por querer essa ilusão, mas por querer apostar que 'daquela vez tudo irá mudar'. 'Nunca antes aconteceu assim'. 'Não me sentia assim há anos'."
E, nas ideias dela, achei as suas ideias de encontro do mar e da felicidade... De se jogar de cabeça. Porque há o receio, sim; mas há a vontade: a vontade de viver, cheia da possibilidade de quebrar a cara mesmo depois de pensar tanto. A vontade tão humana de ir e tão controladamente pensada de ir com cuidado.
É normal... É normal sentir esse respeito meio duro, mas é bom sentir essa felicidade doce tão única da sua relação com o mar, da sua relação com sua vida.
Aproveita a doçura, Marina. Aproveita dentro do limite de receio saudável...
Marina! Engraçado... Essa semana eu li um texto de uma amiga que diz muito da relação dela com o mar, veja:
ResponderExcluir"Nessas águas estão essas histórias de gente que se encantou e se ergueu. Cresceu delicadamente e com leveza e, quando menos se esperou... Caíram. Queda. Barulho. Espuma. Silêncio. É essa a nossa dor. A dor de sempre acreditarmos, não por querer essa ilusão, mas por querer apostar que 'daquela vez tudo irá mudar'. 'Nunca antes aconteceu assim'. 'Não me sentia assim há anos'."
E, nas ideias dela, achei as suas ideias de encontro do mar e da felicidade... De se jogar de cabeça. Porque há o receio, sim; mas há a vontade: a vontade de viver, cheia da possibilidade de quebrar a cara mesmo depois de pensar tanto. A vontade tão humana de ir e tão controladamente pensada de ir com cuidado.
É normal... É normal sentir esse respeito meio duro, mas é bom sentir essa felicidade doce tão única da sua relação com o mar, da sua relação com sua vida.
Aproveita a doçura, Marina. Aproveita dentro do limite de receio saudável...
Marina! Engraçado... Essa semana eu li um texto de uma amiga que diz muito da relação dela com o mar, veja:
ResponderExcluir"Nessas águas estão essas histórias de gente que se encantou e se ergueu. Cresceu delicadamente e com leveza e, quando menos se esperou... Caíram. Queda. Barulho. Espuma. Silêncio. É essa a nossa dor. A dor de sempre acreditarmos, não por querer essa ilusão, mas por querer apostar que 'daquela vez tudo irá mudar'. 'Nunca antes aconteceu assim'. 'Não me sentia assim há anos'."
E, nas ideias dela, achei as suas ideias de encontro do mar e da felicidade... De se jogar de cabeça. Porque há o receio, sim; mas há a vontade: a vontade de viver, cheia da possibilidade de quebrar a cara mesmo depois de pensar tanto. A vontade tão humana de ir e tão controladamente pensada de ir com cuidado.
É normal... É normal sentir esse respeito meio duro, mas é bom sentir essa felicidade doce tão única da sua relação com o mar, da sua relação com sua vida.
Aproveita a doçura, Marina. Aproveita dentro do limite de receio saudável...