Não foi o excesso
- de vinho, de amor, de sexo, de fala.
Não foi a escassez
- de vinho, de amor, de sexo, de fala.
Que mania essa nossa de procurar o que foi.
Nada foi, senão é [se não é].
É o vinho, é o amor, é o sexo, é esse tanto de fala.
Tudo no presente e com implicação autoral.
Sem nada que seja dado pelo outro
- pelo vinho, pelo amor, pelo sexo, pela fala.
Mas será que seria,
- sem vinho, sem amor, sem sexo, sem fala?
O que será que seria se não fosse o que foi?
Para questões como essas, não há resposta.
- Há vinho, há amor e há sexo. Há fala.
E quando o vinho acabar, o amor acabar e o sexo acabar, sem algo a falar
pediremos novos vinhos, novos amores, novos sexos. Mais falas.
É assim, o fluxo inexorável da vida.
Principalmente depois que inventaram o salário, a pílula anticoncepcional, o divórcio, o amor livre, o viagra e a psicanálise.
bonito, bonita
ResponderExcluircomentários moderados são chatos..... uheuheuhe
ResponderExcluirO que foi, não importa, porque não é agora. Pelo menos deveria ser assim. Lindo Texto.
ResponderExcluirAbraços